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quinta-feira, 7 de abril de 2011

Muito prazer, sou mãe de menino!

Dando uma olhada geral num blog novo pra mim dei de cara com um post que me acertou em cheio e me levou às lágrimas.

Me fez olhar pra esta bolotinha cheia de dobras e imaginar o dia que deixaria de ser um bebê gorducho pra se transformar num menino sapeca.

Me fez lembrar do sentimento (durante as tentativas e na gestação) de que eu teria um menino. Sentimento confuso já que eu não sabia se sentia que seria ou se na verdade eu queria um menino.

E aí ele veio e o no meio da frustração diante de lindos laços e frufrus vem o orgulho diante de uma pólo (ou camisa de botões), um bermudão e tênis.

E num dia qualquer a gente se depara com um texto que de tão perfeito nos comove. Tomei a liberdade de transcrevê-lo:

"Entre a inocência da infância e a compostura da maturidade, há uma deliciosa criatura chamada menino. Embora se apresentem em tamanhos, pesos e cores sortidas, todos os meninos têm o mesmo credo: aproveitar cada segundo de cada minuto de todas as horas de todos os dias e protestar ruidosamente (o barulho é sua única arma) quando seu último minuto é decretado e os adultos os empacotam e os colocam na cama.
Meninos são encontrados em todas as partes: em cima de, embaixo de, dentro de, subindo em, balançando-se no, correndo em volta de, pulando para.
As mães os adoram, as meninas os odeiam, irmãos e irmãs mais velhos os suportam, adultos os ignoram, o céu os protege.
Um menino é a verdade com rosto sujo, a beleza com um corte no dedo, a sabedoria com um chiclete no cabelo...
Quando você está ocupado, um menino é uma conversa-fiada, intrometido e amolante.
Quando você deseja que ele cause boa impressão, seu cérebro vira geléia ou ele se transforma em uma criatura empenhada em desmontar o mundo .
Um menino é híbrido: o apetite de um cavalo, a disposição de um engole-espadas, a energia de uma bomba atômica de bolso, a curiosidade de um gato, os pulmões de um ditador, a imaginação de júlio verne, o entusiasmo de um bombeiro e, quando se mete a fazer alguma coisa,é como se tivesse cinco polegares em cada mão.
Gosta de sorvetes, canivetes, serrotes, pedaços de pau (em seu habitat natural), bichos grandes, papai, sábados, domingos e feriados, mangueiras de água.
Não é partidário de catecismo, escolas, livros sem figuras, lições de música, colarinhos, barbeiros, meninas, agasalhos, adultos e 'hora de dormir'.
Ninguém mais é capaz de enfiar num único bolso um canivete enferrujado, uma maçã comida pela metade, um metro e meio de barbante, um saco de matéria plástica, tres notas de dinheiro, um estilingue e um fragmento de 'substância ignorada'.
Um menino é uma criatura mágica: você pode mantê-lo fora do seu escritório, mas não pode expulsá-lo de seu coração.
Queira ou não, ele é seu captor, seu carcereiro, seu dono, seu patrão - um sarapintado, um nanico, um pacote de encrencas. Mas, quando à noite você chega em casa, com suas esperanças e seus sonhos reduzidos a pedaços, ele possui a magia de soldá-los num segundo pronunciando apenas:
'Oi, mamãe!'..."Oi papai!'..."


Depois deste texto lindo e de me imaginar vivendo cada um das situações, vivenciando o cresccimento e o amadurecimento do meu "meninozinho", e me sentir imensamente feliz e abençoada por isto, só posso dizer: Muito prazer, sou mãe de menino!

*Recomendo que leiam o post da Pâm. Lindo e inspirador. Além disso tem um presentinho para as mamães de meninos!

Um comentário:

  1. Lu, obrigada pela visita ao meu blog e por seu comentário. Hj, estou melhor. Resolvi continuar tentando - afinal, tenho um prazo pra isso. Tô saindo agora pra caminhar um pouco.. e vou esperar a lua ajudar tb..rsrs. Então, obrigada pelo apoio. Amei o texto sobre meninos. Realmente, somos privilegiadas. "Mães de meninos"! Bjsss

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